Construída no início do século XX e desativação durante no final da década de 1980, a fábrica, que chegou a ser uma das maiores e do país, possui mais de 15 mil metros quadrados de área com espaços singulares e vistas privilegiadas para a paisagem da cidade.
O abandono das atividades originais e as disputas judiciais não impediram a proliferação dos ateliers diversos, bares, pequenos restaurantes e até livraria que, mesmo com características contratuais convencionais, resistem à estética hegemônica dos centros comerciais, expondo obras de arte, objetos artesanais, música e gastronomia em meio às estruturas da antiga fábrica, incluindo um grande número de maquinários desativados que dialogam e se impõe no conjunto extraordinário.
O espaço é um banquete a serviço do apetite sensorial de seus frequentadores mesmo, quando aparenta querer afirmar não se importar tanto com isso.



















